Definidas como resultado de um processo que leva à degeneração benigna da pele, caracterizam-se por um afinamento intenso da pele que pode ser observado dentro do trajeto da estria.
Variam em cor, conforme fase evolutiva e etapa da inflamação, sendo assim, desde vermelhas à esbranquiçadas.
Hoje sabemos que as áreas por elas acometidas têm forte influência de estrogênios e glicocorticoides, o que nos possibilita fazer escolhas farmacológicas pós-procedimento imediato que bloqueiem os receptores para a ligação destes hormônios, favorecendo o tratamento que vise melhorar a pele por elas afetada.
Para sermos ainda mais ortodoxos na explicação, estrias são desencadeadas por ação de duas células de defesa do organismo humano: mastócitos e macrófagos, os quais, por influência hormonal, produzem e secretam duas enzimas de destruição – elastase e colagenase, respectivamente, que irão destruir elastina e colágeno, proteínas estas necessárias à promoção da elasticidade e da firmeza em nossa pele. Chamamos a este processo de “Elastólise Tecidual”, que resulta nestas estriações cutâneas.
Se antigamente tratar estrias era algo desafiador e difícil, hoje, seguramente, dispomos de vários recursos minimamente invasivos que se, sabiamente associados, trazem resultados muito satisfatórios e que melhoram sensivelmente a qualidade da pele por elas afetada.
À parte a realização das técnicas em si, o uso de fármacos voltados à reestruturação deste tecido, acelera as respostas terapêuticas esperadas, minimiza as possíveis intercorrências e potencializa ainda mais a qualidade final da pele.
Como professora e eterna pesquisadora do corpo humano, me dedico sempre à pesquisa séria e comprometida de novas técnicas e fármacos que podem ser utilizados de forma segura e efetiva em meus pacientes aqui na Golden.
Neste contexto, umas das associações que adoro fazer é a da Hidroxiapatita de Cálcio em técnica de bioestimulação com a técnica do microagulhamento utilizando um ‘drug delivery’ inteligente que atenda às necessidades de reestruturação do tecido já afetado e bloqueio das principais causas “in loco” que desencadearam o problema.
Em um total de 10 sessões de tratamento, englobo diferentes técnicas estéticas minimamente invasivas que vão além das descritas anteriormente, com o intuito de obter da forma efetiva e mais rápida possível, o resultado de melhora, respeitando sempre, é claro, o tempo de recuperação da pele, para maior saúde e segurança do paciente.
Espero que tenham gostado!
Até a próxima!
Por Dra. Luciana Rabelo Amorim – Farmacêutica especialista em Estética Injetável Avançada e docente nesta área em Ensino Superior.