Já ouviu falar em RINOPLASTIA QUÍMICA?

Sua ponta nasal cai quando sorri a ponto de tapar a linha dentária superior?

Suas narinas mantêm-se demasiadamente abertas mesmo quando não está falando e quando fala, elas vibram ainda mais do que seria o normal?

Você faz muitas rugas no nariz ao expressar-se e de forma espontânea, sem forçar?

Todas estas alterações que podem ser incômodas para quem as possui são provocadas por ação de músculos que compõem a região nasal da nossa face, unidos entre si por um Sistema Músculo Aponeurótico Superficial (SMAS).

Estes músculos são importantes do ponto de vista estético, mas também funcional, uma vez que colaboram para a abertura adequada das narinas para a passagem do ar durante a respiração, por exemplo.

A rinoplastia química visa o tratamento da força inadvertida destes músculos através da aplicação estratégica da toxina botulínica do tipo A.

O músculo depressor do septo nasal está intimamente ligado à queda da ponta nasal nos movimentos de fala e sorriso. Em condições comuns, ele gera uma leve queda, nada considerável. Contudo, em algumas pessoas ele é geneticamente forte e cai consideravelmente  na execução de fala e sorriso. À parte isto, o envelhecimento fará com que ele se torne ainda mais forte, gerando a queda da ponta nasal em todos nós, sem exceção.

Por este motivo, a aplicação de toxina botulínica do tipo A neste músculo torna-se uma forma de amenizar a queda da ponta nasal em pacientes onde este músculo já mostra-se com atividade intensa e forte, elevando assim, a ponta do nariz. O aplicador precisa ter, neste caso, a expertise para não gerar, através deste tratamento, alongamento demasiado do buço (região acima do lábio superior).

O músculo nasal (porção transversa), juntamente com o músculo elevador do lábio superior e da asa do nariz, ao se contraírem, levam à formação das “rugas do coelhinho”, do inglês “bunny lines”, nas laterais do nariz.

A aplicação da toxina na porção superior do músculo elevador do lábio superior e da asa do nariz, no ponto em que este está ao lado da porção transversa do músculo nasal, relaxa a ambos, suavizando estas rugas e impedindo que se tornem estáticas e definitivas nesta região.

O aplicador, neste caso, precisa ter a expertise de não injetar a toxina em pontos inadvertidos do músculo elevador do lábio superior e da asa do nariz, de modo a impedir a queda medial do lábio superior, o que resulta em ‘boca de pato’ e descontrole do lábio em si para a fala e alimentação.

A porção alar do músculo nasal, situada na asa de cada narina, juntamente com o músculo dilatador anterior na lateral de cada narina, quando fortes, mantêm as narinas exageradamente abertas em repouso e durante a fala, onde inclusive, os movimentos de abertura e fechamento tornam-se ainda mais intensos.

A aplicação de toxina entre estes dois músculos é suficiente para relaxá-los, de maneira a deixar as narinas mais fechadas em repouso e menos frenéticas, por assim dizer, durante a fala.

O aplicador aqui precisa ter a expertise de não relaxar demasiadamente estes músculos de modo a comprometer a abertura necessária às narinas para a passagem do ar durante a respiração.

Aqui na Golden, realizamos estas técnicas com arte e segurança anatômica.

Espero que tenham gostado!

Até a próxima!

Por Dra. Luciana Rabelo Amorim 

Farmacêutica especialista em Estética Injetável Avançada